Do meu olhar febril
Nasce duas reticências:
Ora sei, sou hostil,
Outra sou reminiscência.
Envenenaram-me horas e vezes
E nem por isso me corrompi.
Também não elaborei teses
Sobre as coisas que aprendi.
Sei que nessa vida,
Todos sabem que não se sabe,
E quando acham que já se soube
Já fugiram da realidade.
Estou cansado de ser possível,
Possibilidade é matemática!
Sou engrenagem ou perecível?
Estático ou peça dramática?
Tem no céu algo tão claro,
Nos meus olhos é escuro.
No meio das horas eu paro
Dou-me conta: nada é puro.
É ruim pensar em morte
Ou sobre vida ao paralelo
Se eu feder já terei sorte.
Deus e Darwin, meu flagelo.
escrito em: Quinta-feira, 11 de Outubro de 2007, 20h22
Sempre passo por aqui, como você sabe.;)
ResponderExcluirAbraços.
Brilhante
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