Lá longe, o tempo passa.
Lá longe, a chuva molha.
Lá longe, o verde cresce.
Lá longe, vem a escolha.
Aqui dentro, o tempo "tac".
Aqui dentro, um lenço seca.
Aqui dentro, a folha cai.
Aqui dentro, esperança morre.
No escuro, a gente erra.
No escuro, o medo flerta.
No escuro, o breu te cega.
No escuro, o pecado aflora.
No fim, o tempo pára.
No fim, o lenço molha.
No fim, você renasce.
No fim, a grama nasce.
No fim, há esperança.
escrito em: Mauá, 2006
mais um poeta desvairado nesse mundo... eu queria ver Platão expulsar a gente se houvesse blog na Grécia Antiga. Ele faria era o "república.blogsot" pra plubicar seu textinhos de elevação espiritual
ResponderExcluirbrincadeira. juro.
estava lendo suas prosas.. gostei.
e é assim toda vida...ciclos intermináveis...
ResponderExcluircurti muito 'morra, querida, morra', mas 'esperança morre!' está entre os meus favoritos dos seus.
ResponderExcluirabraços.
Adorei! E ainda bem que ela vive!
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