Ás vezes, minto para alcançar um propósito,
e até invento histórias de contextos ilógicos.
E mostro-me tão sóbrio
que eu mesmo me convenço
de toda falta de senso.
E, então, no meio de todo imbróglio,
eu disfarço a ironia de meus olhos,
calo meus pensamentos
e, na mentira contada,
eu me concentro:
- Não...
não descobrirão o que se passa aqui dentro.
Impossível saber o que se passa por dentro. Seria delírio? Alguns chamam vida.
ResponderExcluirBeijos
A Rita Apoena diz que ela escreve nas paredes do quarto porque, se for para viver trancada, que seja entre quatro poemas.
ResponderExcluirTransformar o poema em um muro também é por aí. Antes viver em cima de um poema.
Abraços.