Há horas que o chão enegrece.
As portas e os móveis mudam de lugar.
Certos tons desaparecem
e o espaço parece querer me tragar.
Que lugar é esse que fenece?
Um esconderijo próprio de ninguém.
Parece não haver o que me fortalece,
apenas a agonia que ora vai, ora vem
Mas sei... ainda há uma saída:
basta sair de casa,
atravessar a porta,
essa vida comprida
e esse pensamento de bosta!
escrito em: 3 de novembro de 2007
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