Vi por entre as entranhas da Morte
Caminhar dessemelhantes vidas.
Algumas perdidas de má sorte,
Outras de má sorte consumidas.
Reclamavam vidas,
Imploravam perdões,
Naquela digestão de almas,
Uma a uma sendo digeridas.
Uns outros, inconformes,
Rasgavam as entranhas da Morte
Lhe causando arfante azia.
Uma dor que deveras aturdia.
A morte no chão ajoelhava,
Com a mão no ventre, dizia:
- Por Deus! Parem de me machucar!
Temo o sono profundo que vos condeno todos os dias.
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