[poema publicado no bloguezin do gusta]
Não consigo relaxar,
nem me sentir bem comigo mesmo.
Insisto em me sabotar,
repetidamente, num looping eterno.
Daí, faço da procrastinação meu lar
e das coisas inacabas meu alimento.
Sei que posso melhorar,
mas a energia acumulada no peito
já se tornou um grande pesar,
e a inércia meu ùnico movimento.
Sinto muito por me desapontar,
por me consumir de fora pra dentro.
A real é que apenas assisto à vida passar
... coadjuvante dos próprios pensamentos.
Para sempre, um mero avatar,
um eco insconsciente do espaço-tempo.
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